Rafael Abreu sempre manteve intenso contato com a arte. Filho dos artistas Gilberto de Abreu e Miriam Rodrigues, ainda na infância foi seduzido pelas tintas e pincéis. Seu pai sempre o estimulou a pintar, sendo o grande referencial na vida do artista. Com o pai conviveu e freqüentou ateliers de artistas como Léo Marciel, Amadeu Lorenzato, Maximino Casasanta, conheceu a Oficina Goeldi com Paulo Giordano, e também acompanhou o trabalho do pai como cenógrafo dos filmes de Helvécio Ratton e José Sette de Barros. A mãe, artesã, possuía uma confecção de roupas e o pai, artista, sempre trabalhou no campo da música, teatro e artes visuais. Ambos incentivaram o filho na prática da arte e dessa convivência com o artesanato e a arte, Rafael teve, o que ele chama de sua primeira escola de arte: o trabalho de pinturas em camisetas. Uma pintura onde ele não obedecia regra alguma, um território livre para experiências e descobertas. “Eu estava cercado de arte por todos os lados, era inevitável criar alguma coisa. A pintura em camisetas foi algo muito importante para mim, eu pintei mais de seis mil camisetas a mão.”
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